Turquia propõe comissão de inquérito ao massacre de arménios

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O primeiro-ministro turco espera que a sua proposta contribua para a normalização das relações com a Arménia Tarik Tinazay/EPA

O chefe da diplomacia de Ancara sublinha que, a ser criada, a comissão será um primeiro passo para a normalização das relações entre a Turquia e a Arménia.

Abdullah Gul falava durante um primeiro debate no Parlamento turco sobre os acontecimentos ocorridos entre 1915 e 1917, durante os primeiros anos do Império Otomano, que a Turquia recusa qualificar de genocídio. No decurso da Primeira Guerra Mundial, as perseguições em larga escala contra as populações cristãs arménias da Turquia mataram cerca de 1,5 milhões de pessoas.

"Informámo-los [aos arménios] que se a nossa proposta for aceite, estaremos preparados para negociar com a Arménia sobre como essa comissão será colocada em prática e como funcionará. Esta iniciativa contribuirá para a normalização das relações entre os dois países", continuou o ministro dos Negócios Estrangeiros turco.

A Turquia reconheceu a independência da Arménia do seu território em 1991, mas sem que tenham sido estabelecidas relações diplomáticas, devido às posições contrárias sobre o massacre de arménios.

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