"Segunda-feira o governo deixa de estar à solta", diz Marques Mendes

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Pode existir um Governo de faz-de-conta, mas não vai existir uma oposição a fingir ou do faz-de-conta, disse Mendes André Kosters/Lusa

Num discurso em que procurou mostrar convicção quanto à vitória na corrida à sucessão de Santana Lopes, Marques Mendes explicou que, pelo futuro do país, uma das funções do PSD será assumir-se como "uma oposição séria, competente, firme e responsável", o que se sentirá já "a partir de segunda-feira".

"O PS é um partido do faz-de-conta, do faz que resolve, mas não resolve, do faz que governa, mas não governa", disse Marques Mendes, durante o XXVII Congresso do PSD, a decorrer em Pombal, acusando o Governo de Sócrates de ser "um Governo a fingir".

"Pode existir um Governo de faz-de-conta, mas não vai existir uma oposição a fingir ou do faz-de-conta", disse Mendes, explicando que o PSD na oposição deve "exigir que nos próximos quatro anos o Governo cumpra não apenas o que prometeu, mas que não sejam quatro anos perdidos".

"Seremos uma oposição firme, implacável, mas construtiva", pois só assim "é possível construir um partido forte, credível e com sentido de responsabilidade", afirmou Marques Mendes, perante o Congresso, assegurando que o PSD deve ser "um partido muito motivado para ir ao encontro de resolução dos problemas dos portugueses".

Na ocasião, ainda ficou uma mensagem de convicção na vitória das eleições autárquicas e, quanto às presidenciais, a certeza de que nunca o partido "esteve tão próximo de eleger um presidente da sua área" política.

Para estes "combates", "não excluirei seja quem for. Todos são essenciais", disse Marques Mendes no seu derradeiro apelo ao voto frente aos congressistas.

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