António Borges: "os nossos adversários não estão nesta sala, estão no PS"

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O discurso de António Borges era aguardado com muita expectativa André Kosters/Lusa

O discurso de António Borges, que era aguardado com muita expectativa, já que a sua moção - "Transformar Portugal - Por um país íntegro, solidário, justo, próspero e moderno - era encarada como uma "terceira via" às duas candidaturas existentes, versou essencialmente sobre as qualidades e os desafios do Partido Social Democrata em relação ao futuro. "O PSD é o partido dos que não baixam os braços (...) Não é o partido dos que se encostam ao Estado. Esses estão no Partido Socialista e não nesta sala", disse Borges, aplaudido pelos delegados.

O economista sublinhou ainda que o tema central da sua moção é a recuperação da "confiança" nos políticos, dos quais se espera "integridade" e "transparência", a fim de que o PSD possa novamente "seduzir" o eleitorado e "reconciliar-se" com ele.

No final, o discurso de António Borges não foi aplaudido por nenhum dos dois candidatos à presidência do partido: Marques Mendes e Luís Filipe Menezes. O autarca de Gaia comentou, porém, mais tarde, a intervenção de António Borges, dizendo ter sido "um excelente discurso, muito sereno". Questionado se gostaria de contar com o apoio do economista, Menezes foi claro: "Qualquer candidato gostaria de contar com ele. Eu, se for líder, conto com ele".

Por seu lado, Marques Mendes destacou que "todas as moções têm contributos positivos", assegurando que, caso seja eleito líder do PSD, irá tomá-los em conta.

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