Número de acidentes no IP4 baixa após obras de Novembro

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As obras no IP4 permitiram reduzir a sinistralidade Pedro Costa/Lusa

O delegado da Prevenção Rodoviária de Vila Real, Dias Vieira, afirmou que nos cerca de 20 quilómetros do IP4 que separam Amarante e o Alto de Espinho, na Serra do Marão, ocorreram em Outubro 69 acidentes dos quais resultaram cinco mortos, sete feridos graves e 29 ligeiros.

Em Novembro registaram-se 15 acidentes, com seis feridos ligeiros, e, nesse mesmo mês, tiveram início as obras de emergência promovidas pela Estradas de Portugal. Em Dezembro, o número de acidentes desceu para sete, com um ferido ligeiro, e, em Janeiro, o número de sinistros foi o mesmo, mas sem vítimas a lamentar.

A intervenção, que correspondeu a um investimento de 1,5 milhões de euros, consistiu na beneficiação do pavimento, supressão da faixa da esquerda em algumas curvas consideradas mais perigosas e colocação de balizas de posição ao eixo.

Dos oito acidentes que se registaram em Fevereiro resultou um ferido ligeiro.

Em toda a extensão do IP4, desde Amarante a Bragança, ocorreram no ano passado 476 acidentes, com 30 mortos e 33 feridos graves, e, só no troço que liga o distrito do Porto ao de Vila Real, verificaram-se 249 acidentes, com 14 mortos e 23 feridos graves.

O delegado da Prevenção Rodoviária, Dias Vieira, considera que a redução do número de acidentes nesta via deve-se essencialmente à colocação das balizas rebatíveis de posição ao eixo, pequenos separadores com uma altura de 65 centímetros, de cor preta e amarela, que foram colocados nas zonas consideradas mais perigosas do IP4.

"Os condutores são obrigados a circular com mais precaução", frisou, acrescentando que os "balizadores têm um efeito inibidor nos automobilistas".

O presidente da Associação de Utilizadores do IP4, Luís Bastos, lamentou que tenha sido necessário haver tantos acidentes nesta via para que fossem realizadas as obras de melhoramento das condições de segurança.

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