O Presidente francês, Jacques Chirac, enviou hoje uma mensagem de condolências ao herdeiro de Rainier, Alberto do Mónaco, em que assinalou a "coragem e tenacidade" do monarca face aos seus problemas de saúde. Lembrando os esforços de modernização do Mónaco feitos por Rainier, Chirac confessou ter recebido a notícia da sua morte com "muita emoção e grande tristeza".

Jacques Chirac frisou ainda que a amizade entre a França e o Mónaco continuará, agora com Alberto como regente.

O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, explicou que o Executivo europeu recebeu a notícia do falecimento do monarca monegasco com "grande emoção" e enviou as "condolências muito respeitosas e sinceras" à família Grimaldi.

Terry Davis, secretário-geral do Conselho da Europa, disse que "ao longo de um reinado excepcionalmente longo, o príncipe foi capaz de combinar de forma bem sucedida a singularidade do Mónaco com uma abertura em relação ao resto da Europa". O Mónaco juntou-se em 2004 ao Conselho da Europa, a mais conhecida organização de defesa dos direitos humanos da Europa, tendo implementado reformas em várias áreas para agir em conformidade com os seus princípios, como foi o caso dos direitos eleitorais e da lavagem de dinheiro.

Do Reino Unido, a rainha Isabel II, que é agora o monarca há mais tempo no trono na Europa, disse que a monarquia inglesa ficou triste com a morte do príncipe.

O Presidente alemão, Horst Koehler, enviou um telegrama ao príncipe Alberto em que destaca o "espírito empreendedor" do príncipe e a sua "notável força de vontade, até ao fim".

O rei Juan Carlos de Espanha, em declarações à imprensa à entrada para o Parlamento Europeu em Bruxelas, que visita hoje, lamentou a perda de um "grande amigo". O monarca espanhol apresentou pessoalmente as suas condolências ao príncipe Alberto.

O Governo espanhol, num telegrama enviado ao príncipe Alberto e assinado por José Luis Rodriguez Zapatero, apresenta "as condolências do povo espanhol", que se "soma ao pesar de todos os cidadãos monegascos". Além de louvar a "personalidade e trajectória" de Rainier, Zapatero elogia também "o legado de prosperidade e estabilidade" que deixou, tendo colocado "o país num lugar destacado dentro da família europeia".

Entre as homenagens ao monarca falecido contam-se também as palavras do Comité Olímpico Internacional, do qual era membro antes de assumir o trono.