Rainier fortaleceu a soberania do principado

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Rainier governou o Mónaco durante 56 anos EPA

Ao príncipe reconhece-se o mérito de ter transformado o Mónaco num refúgio para os milionários e de ter retirado do pequeno principado as conotações com o jogo e os casinos. Fortaleceu a soberania do Mónaco, preocupando-se com o reconhecimento internacional das suas águas territoriais e do espaço aéreo.

Levou o Mónaco a uma era de arranha-céus, de banca internacional e de negócios, eliminando das contas públicas mongascas grande parte da fatia que antes era reinvindicada pelo jogo. Na década de 1990, apenas cinco por cento do rendimento anual do Mónaco eram constituídos por receitas ligadas ao jogo, sendo a maior fatia respeitante a impostos, ao turismo, comércio e indústria.

O espaço do Mónaco - apenas 200 hectares - serve para hospedar os seus 30 mil habitantes e acolher visitantes com condições que agradaram aos milionários. A segurança e o paraíso fiscal atraíram o dinheiro de todo o mundo, tendo transformado o Mónaco num centro da alta finança.

Na vida familiar, Rainier ficou encarregue dos seus filhos Alberto, Stephanie e Carolina. A perseguição dos media às suas duas filhas ofuscou a vida oficial do principado e trouxe de volta o fantasma da chamada maldição dos Grimaldi, que governa os destinos do Mónaco há sete séculos. A morte da mulher, Grace Kelly, em 1982, terá marcado o monarca para sempre, tendo o princípe ficado viúvo sem voltar a casar.

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