Dezasseis mortos em queda de helicóptero dos EUA no Afeganistão (actualização)
Em comunicado, o comando militar norte-americano diz não haver indícios de que algum dos ocupantes do Chinook tenha sobrevivido à queda, apesar de dois dos ocupantes estarem ainda dados como desaparecidos.
A nota não refere a nacionalidade das vítimas, mas na nota emitida a meio da tarde, o comando militar dos EUA referia que os nove corpos até então identificados eram todos de norte-americanos, incluindo os dos quatro tripulantes.
O comando militar dos EUA no Afeganistão revelou que não existem indícios de que o aparelho tenha sido abatido por fogo inimigo, acrescentando que os ventos fortes registados na zona onde ocorreu a queda poderão explicar o incidente.
Segundo a tenente Cindy Moore, porta-voz das forças americanas, o helicóptero sinistrado integrava uma formação que se dirigia para a base militar de Bagram, a norte de Cabul. Ao início da tarde, quando sobrevoava uma zona desértica, nas imediações da cidade de Ghazni (125 quilómetros a sudoeste de Cabul), o helicóptero desapareceu dos radares.
Equipas de resgate enviadas para o local encontraram o aparelho destruído pelas chamas.
De acordo com o comunicado este é o oitavo e o mais grave acidente de helicóptero registado no Afeganistão desde o início da operação Liberdade Duradoura, desencadeada há quatro anos contra o regime fundamentalista taliban. Segundo as estatísticas do Departamento de Defesa dos EUA, 122 militares norte-americanos morreram no país desde 2001, metade dos quais em resultado de acidentes aéreos e explosões acidentais de minas.