Chelsea recebe Bayern sem o técnico português no banco

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José Mourinho João Abreu Miranda/Lusa (arquivo)

"Ele vai estar longe do estádio. A decisão foi dele", frisou Baltemar Brito. O castigo da UEFA, para além de impedir o técnico português de se sentar no banco, também o impedia de dar instruções aos seus jogadores a partir da bancada, mas quando esteve numa situação semelhante enquanto treinador do FC Porto, Mourinho encontrou forma de comunicar com a equipa. Brito garante que não vai haver truques semelhantes: "Sei tanto como ele sobre os jogadores, como jogam. Mas o José Mourinho toma as decisões. Já pensámos por antecipação."

Da parte do Bayern, o técnico Felix Magath até diz que preferia ter Mourinho no banco do Chelsea, não se preocupando com uma eventual quebra das regras por parte do português. "Não vejo mal em Mourinho ter contacto com os jogadores. A decisão não é minha", salienta o alemão.

A UEFA decidiu castigar Mourinho devido às acusações do português sobre uma alegada conversa entre o árbitro sueco Anders Frisk (que entretanto abandonou a actividade) e o técnico do Barcelona Frank Rijkaard ao intervalo do Chelsea-Barcelona na ronda anterior da Liga dos Campeões. Mourinho, que não prestava declarações públicas desde que foi suspenso, quebrou anteontem o silêncio com uma entrevista à Chelsea TV, mas não adiantou muito sobre o assunto: "Não vou estar no banco na quarta-feira, nem na próxima semana e não quero comentar a decisão."

No outro jogo de hoje dos quartos-de-final, Inter de Milão e AC Milan reeditam em San Siro para a Europa o tradicional derby milanista. A equipa onde alinha o português Rui Costa (que anteontem prolongou o seu vínculo com o clube até 2007) é a favorita face a um Inter que não poderá contar com a sua principal figura, o avançado brasileiro Adriano, que está lesionado.

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