Fora da lista das moções a congresso ficou a do até agora único candidato à liderança do CDS-PP, Miguel Matos Chaves, apesar de as suas linhas gerais terem chegado a ser apresentadas publicamente.

"Não apresentámos moção porque surgiu, entretanto, a moção das distritais do Norte, a moção de Lisboa e a moção do dr. Ribeiro e Castro. Nessas três moções está o essencial do caminho que entendemos que o partido deve seguir", explicou à Lusa fonte da candidatura de Matos Chaves, que se mantém na corrida à presidência do CDS.

Amanhã, será apresentada publicamente, num hotel de Lisboa, a moção que primeiro foi anunciada, e que reclama o apoio de 15 das 18 distritais do CDS, "Portugal, Já", impulsionada pelos líderes das estruturas de Braga e Porto, Nuno Melo e Álvaro Castello-Branco.

Ontem, foi apresentada outra das moções que mais nomes de peso reúne dentro do CDS, "Afirmar Portugal", impulsionada pela distrital de Lisboa e que defende uma reforma do programa e do discurso do CDS-PP.

"2009" é o título da moção do eurodeputado José Ribeiro e Castro, já a pensar no final da legislatura, e que ainda não foi objecto de apresentação pública.

A Juventude Popular entregou, como é hábito, uma moção própria, "Ah e Tal, Porque é Jovem", em que defende a escolha pelos militantes dos candidatos do CDS às várias eleições.

O ex-deputado do CDS Sílvio Cervan é o primeiro subscritor da moção "Um Portugal com Futuro", enquanto o líder da concelhia da Amadora, Ismael Pimentel, subscreve a moção "A Direita do Futuro", que propõe eleições directas para a escolha do líder.

"Combater com Ideias, Lutar por Portugal", de militantes de Setúbal, "Via Única para o Futuro", de Vila Real, "Renovar para Vencer", da Comissão Política da Concelhia de Oeiras, e "Renovar para Crescer", da Federação dos Trabalhadores Democratas-Cristãos, completam o leque das moções que serão debatidas no Congresso do CDS.

De acordo com o secretário-geral do partido, estes documentos deverão ser disponibilizados na Internet no final desta semana.

O Congresso do CDS-PP irá eleger o novo presidente dos demcoratas-cristãos, na sequência da demissão de Paulo Portas a 20 de Fevereiro, após os maus resultados eleitorais do partido nas últimas legislativas.