Sismo na Indonésia fez pelo menos 1300 mortos

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O anterior balanço dava conta de 624 mortos EPA

As equipas que prestam auxílio às vítimas do violento sismo, que matou pelo menos 1300 pessoas na Indonésia, esforçam-se por encaminhar bens de primeira necessidade para os habitantes, uma tarefa complicada devido à falta de infra-estruturas e aos problemas logísticos.

"Estimamos que um total de 1300 pessoas tenham morrido, a maioria das quais em Gunung Sitoli. Mas trata-se de uma estimativa aproximada", declarou François Desruisseaux, coordenador das operações das Nações Unidas na cidade de Gunung Sitoli, a principal cidade de Nias, ilha do oeste indonésio e a região mais afectada.

O anterior balanço dava conta de 624 mortos, mas o vice-presidente Yusuf Kalla indicou a possibilidade de haver "um a dois milhares de mortos".

Nias, uma ilha indonésia de 130 quilómetros de comprimento e 45 de largura, que faz parte do arquipélago de Mentawai, a oeste de Sumatra, foi a mais afectada pelo sismo de segunda-feira. O abalo, de magnitude de 8,7 na escala de Richter, foi de tal forma potente que modificou a paisagem geográfica daquela zona, segundo algumas testemunhas.

Na ilha de Nias, onde vivem cerca de 700 mil habitantes, a maior parte das estradas estão intransitáveis, nomeadamente a estrada para o aeroporto, e não há electricidade nem água potável. A polícia está igualmente de prevenção para evitar casos de pilhagem.

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