Aida Rechena é a nova directora do Museu de Castelo Branco

Ocupa actualmente o cargo de chefe de Divisão da Cultura da Câmara de Odivelas

"Fazer tudo para que o museu se torne uma presença importante e essencial na vida da população de Castelo Branco" é uma das prioridades da nova directora do Museu Francisco Tavares Proença Júnior. Aida Rechena, natural de Monsanto, no concelho de Idanha-a-Nova, vem substituir a anterior responsável, Ana Margarida Ferreira, entretanto transferida para o Museu de Aveiro. Embora prefira, por enquanto, não divulgar os projectos que poderá implementar durante a sua comissão de serviço, a ainda chefe de Divisão da Cultura e Património Cultural da Câmara Municipal de Odivelas adianta, em declarações ao PÚBLICO: "Fazer com que as pessoas sintam necessidade de estar no museu e que quando pensarem em cultura pensem neste espaço". A paixão pela museologia, que desenvolveu enquanto esteve no Museu de Angra do Heroísmo, é a principal razão que a leva a abraçar este novo desafio.
A nova directora do museu de Castelo Branco, segundo confirmou ao PÚBLICO o director do Instituto Português de Museus, Manuel Oleiro, deverá iniciar funções no dia 1 de Abril, mas a data da tomada de posse ainda não está agendada. No entanto, a cerimónia terá lugar durante a primeira quinzena do próximo mês.
Licenciada em História, com mestrado em Museologia e a preparar-se para iniciar o doutoramento na mesma área, Aida Rechena assume o cargo quatro meses depois da anterior directora, Ana Margarida Ferreira, ter tomado posse como directora do Museu de Aveiro.
Do currículo de Aida Rechena destaca-se o trabalho que desenvolveu na Direcção Regional de Castelo Branco do Instituto Português do Património Arquitectónico. Durante o processo de selecção da nova directora, a gestão do museu foi assegurada, interinamente, por Celeste Ribeiro, técnica responsável pelo serviço educativo.
Actualmente, o circuito permanente do Museu Francisco Tavares Proença Júnior é formado por três espaços principais dedicados às memórias do bispado, às tecnologias têxteis tradicionais e aos tecidos bordados. Nesta área são exibidas as antigas colchas de Castelo Branco, integradas no mundo mais vasto dos bordados de produção portuguesa ou de origem oriental. Este percurso não dispensa uma visita à oficina-escola de bordados regionais, onde é trabalhada esta arte única da cidade.
Recentemente, foi reaberta uma ala dedicada à arqueologia - marca de identidade desta instituição - com a exposição permanente das colecções arqueológicas do fundador do museu, Francisco Tavares Proença Júnior.

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