Águas do Minho e Lima: Barragem de Lamas em estudo

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Anunciado em Janeiro, o projecto foi entretanto suspenso Rui Gaudêncio/PÚBLICO

O projecto, a que foi dada luz verde em Janeiro deste ano e que viria a ser suspenso cerca de um mês depois, na sequência de protestos dos autarcas da região, vai ser apreciado juntamente com outras duas alternativas, para decidir onde ficará localizada a futura captação para o abastecimento de água aos concelhos de Monção, Valença e Melgaço. O estudo de Engenharia deverá estar concluído no final do próximo Verão.

Foi anunciada oficialmente no dia 11 de Fevereiro passado aos autarcas de Vale de Mouro a suspensão da declaração de impacte ambiental (DIA) favorável à instalação do empreendimento que havia sido assinado em 12 de Janeiro, até que "seja proposta pelo promotor uma solução ambiental e economicamente mais vantajosa e que garanta, no mais curto período, a segurança do abastecimento público em quantidade e qualidade". O estudo visa dar resposta a esta determinação e, em simultâneo, "aclarar os motivos que levaram à suspensão do DIA". O anúncio da adjudicação foi feito ontem pelo presidente do conselho de administração da AML, José Tentúgal Valente, no âmbito de uma visita às obras da nova ETAR de Monção. Aquele equipamento, em construção nas proximidades da vila junto ao rio Minho, representa um investimento de cerca de dois milhões de euros e deverá ser inaugurado em Agosto, passando a tratar efluentes domésticos e industriais produzidos por um universo de 11.600 habitantes. A referida ETAR é a maior das três que, juntamente com sete estações elevatórias e 21 interceptores, integrarão o futuro subsistema de saneamento básico de Monção, cujo investimento totaliza 5,2 milhões de euros. No que respeita ao abastecimento de água, será criado um sistema único para os 55 mil habitantes dos concelhos de Monção, Melgaço e Valença que incluirá uma estação de tratamento de água, 60 quilómetros de condutas e quatro reservatórios.

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