OMS desaconselha solários a menores de 18 anos
Em comunicado, a OMS alertou que alguns solários podem emitir raios ultravioleta com uma intensidade muito mais elevada do que a emitida pelo sol ao meio-dia, na maior parte dos países.
A exposição de menores de 18 anos à radiação ultravioleta e o número de queimaduras da pele que sofrem durante a infância e adolescência - devido à excessiva exposição ao sol ou à frequência de solários - aumenta o risco de desenvolverem cancro cutâneo na idade adulta.
Entre as consequências principais de uma exposição excessiva a este tipo de radiação estão cancros cutâneos, lesões oculares e envelhecimento prematuro da pele.
Segundo a OMS, um estudo efectuado na Noruega e na Suécia evidenciou um aumento significativo do risco de melanoma maligno (a forma mais grave de cancro da pele) em mulheres que recorrem regularmente a solários.
A OMS estima que o número anual de casos de melanoma maligno em todo o mundo ronde os 132 mil e que 66 mil pessoas morrem anualmente devido a este e a outros tipos de cancro cutâneo, cuja incidência é de um em cada três carcinomas detectados em todo o mundo. Estes números estão em progressão constante, alertou a OMS, sublinhando que na Suécia e na Noruega estima-se que a taxa de incidência anual do melanoma mais do que triplicou nos últimos 45 anos, enquanto nos Estados Unidos da América duplicou em 30 anos.