A Rapariga Santa

Confirma-se o cinema raro de Lucrecia Martel, algures entre a concentração e a saturação - já era assim no fulgurante "O Pântano".

Cinema-forte,contaminado (as personagensparecem tomadas por umadoença), com uma violênciaà espera de acontecer - emMartel, não há tanto explosão,mas antes implosão (o que émais perturbador). Entre Deuse o desejo, "A Rapariga Santa"é um belo edifício (um filmecom uma visão de espaçoe de tempo singulares) de umacineasta que merece pertencerao nosso panteão íntimo deautores.

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