Alexandre, o grande "pot-pourri": o filme de Oliver Stone é um misto de folclore, pós-freudianismo, "camp" involuntário, sotaques e "biopic" de cordel. Nem as batalhas estridentes, a tentar encher o olho, minimizam o ridículo: falta-lhes a monumentalidade tão cara ao serviço, a aceleração e a trepidação das sequências deixam-nos às cegas. Era aí que Stone podia mexer na ferida (a selva da Índia, onde Alexandre perde a batalha, parece-se tanto com o Vietname dos fantasmas de Stone...), mas o realizador não se consegue decidir entre o general macedónio, o seu complexo de Édipo e os seus assuntos de alcova.
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