Incidente nos Açores: relatório preliminar aponta para mal-entendido da tripulação

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A manobra de descida repentina do avião da TAP provocou 34 feridos DR

O relatório do incidente foi hoje divulgado pelo gabinete de prevenção e investigação de acidentes com aeronaves, que considerou que, "embora tenham sido seguidos os procedimentos legalmente estabelecidos, situações deste tipo podem gerar riscos potenciais que necessitam de ser corrigidos".

A comissão de investigação concluiu também que o facto de no momento do "conflito de tráfego aéreo" não ter sido dada a indicação de apertar os cintos para a cabine de passageiros contribuiu para as consequências do incidente.

No entanto, a mesma comissão ressalvou que o risco de colisão foi mínimo porque a tripulação do voo Omni 338 teve sempre o TAP 1821 à vista, até porque os aparelhos estavam em rotas divergentes.

Na altura, foi noticiado que um Airbus A-310 da transportadora aérea portuguesa com 133 passageiros a bordo viu-se forçado a proceder a uma manobra de emergência para evitar a colisão com um pequeno avião privado que tinha descolado da Base das Lajes, na Terceira.

A manobra, executada quando muitos dos ocupantes do avião ainda não tinham colocado os cintos de segurança, originou ferimentos em 32 passageiros e dois tripulantes embarcados no voo proveniente de Lisboa.

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