O ministro da Defesa, Paulo Portas, destacou hoje a importância do Instituto de Defesa Nacional (IDN) na elaboração de políticas públicas na área da segurança.

"O IDN é um bem precioso para a construção das políticas públicas na área da segurança e da defesa", acentuou Paulo Portas depois de dar posse ao investigador e professor universitário João Marques de Almeida como director do instituto.

Numa cerimónia em que participaram todas as chefias militares e 20 convidados, Paulo Portas classificou o IDN como "um raro ponto de contacto e equilíbrio entre todos os ramos das Forças Armadas, o Ministério da Defesa, a sociedade civil e a comunidade académica".

O IDN é "o único centro público de produção de investigação e doutrina na área da segurança e da defesa", o que "não é pouca coisa, é uma imensa tarefa", disse o ministro de Estado, da Defesa e dos Assuntos do Mar.

Paulo Portas agradeceu o trabalho desempenhado pelo director cessante, o general Garcia Leandro, também presente na cerimónia, e classificou João Marques de Almeida como "um dos melhores expoentes da nova geração de académicos portugueses na área da segurança e da defesa".

De acordo com o ministro, o papel do IDN "é essencial" num momento em que o Estado profissionaliza as Forças Armadas.

João Marques de Almeida, professor auxiliar na Universidade Lusíada e investigador do Instituto Português de Relações Internacionais, prometeu dedicar "particular atenção" à área do estudo e investigação e continuar a apoiar "com todo o empenho" o sector da formação.

"O IDN tem obrigações acrescidas nas área de estudo e da investigação para gerar conceitos e doutrinas que possam ser úteis aos decisores políticos", sublinhou João Marques de Almeida, que é licenciado em Relações Internacionais pela Universidade Lusíada, fez o mestrado na Universidade de Kent e doutorou-se na mesma área na London School of Economics.