Em comunicado, a vereadora da Cultura, Maria Manuel Pinto Barbosa, afirmou ter entregue ao director, Jorge Silva Melo, o programa preliminar para o Centro, que se tornará num espaço ligado à dramaturgia contemporânea, no Bairro Alto.

A ocupação do Centro de Artes deverá seguir o modelo de concessão por três anos através de candidaturas, não ficando reservado em exclusivo para os Artistas Unidos, "conforme o proposto por Jorge Silva Melo".

O programa hoje apresentado supõe a "criação de três salas de espectáculos com capacidade para entre 60 a 200 espectadores, um estúdio de dança, salas de ensaios, áreas técnicas e de serviço e uma cafetaria/livraria com esplanada".

A autarquia espera agora "eventuais sugestões por parte dos Artistas Unidos para dar continuidade ao caderno de encargos" do projecto.

Maria Manuel Pinto Barbosa recordou que o edifício onde os Artistas Unidos estavam instalados apresentava "inegáveis riscos de acidente e condições de segurança muito aquém das exigidas por lei", comprovados por "um relatório emitido pelas entidades competentes".

Apesar de reconhecer a "expectativa e ansiedade" dos Artistas Unidos em regressar ao Bairro Alto, a vereadora afirma que a Câmara procurou dar "todo o apoio logístico" à companhia, proporcionando a ocupação do Teatro Taborda e de um escritório cedido pela autarquia.