Câmara de Lisboa gastou 1,2 milhões de euros na recuperação de parques infantis
O director municipal de Ambiente Urbano, Silva Ferreira, adiantou que, "neste momento, 106 parques infantis estão completamente arrumados e já a ser utilizados e outros 28 terão as obras concluídas até ao fim do ano".
Muitos parques infantis encontravam-se em mau estado, quer devido a "actos de vandalismo puro, grafittis ou por utilização indevida por pessoas com faixas etárias superiores" às permitidas, disse o responsável, acrescentando que "apenas meia dúzia de parques estavam em boas condições".
Silva Ferreira explicou que o Instituto Nacional de Desporto realiza vistorias aos espaços de diversão para crianças, mas a autarquia lisboeta também faz as suas próprias inspecções. Quando são detectadas situações "que não estão em conformidade, os parques são fechados", frisou. Nos casos em que um equipamento esteja estragado ou em que sejam apenas necessárias pequenas intervenções, a Câmara não encerra o parque.
No ano passado, a autarquia lisboeta recuperou, através de pequenas intervenções, 75 parques e em nove espaços realizou obras mais profundas, investindo mais de 500 mil euros.
Para este ano estão previstas grandes intervenções em 13 parques infantis, para melhorar ou substituir equipamentos existentes, enquanto 14 locais de diversão vão sofrer pequenas obras, como a substituição de peças ou acessórios de alguns equipamentos, obras orçadas em 680 mil euros.
Foram construídos de raiz cinco novos parques, na Alameda Roetgen (Telheiras), no Parque do Calhau (Monsanto), no Parque Bensaúde (Benfica), na Praça Bilene (Olivais) e na Quinta dos Ourives (Beato).
Alguns espaços que já se encontravam desactivados há alguns anos foram recuperados, nomeadamente na Rua da Manhiça (Santa Maria dos Olivais), na Praça Cidade Vila Cabral, no Complexo Desportivo dos Olivais, no Jardim Sá da Bandeira (São Paulo), na Rua José do Patrocínio (Marvila) e no Parque Silva Porto (Benfica).