Trabalhistas pedem a Ariel Sharon que convoque eleições antecipadas

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Sharon pretendia levar a cabo o plano de retirada de Gaza com o apoio dos trabalhistas Menahem Kahana/AP

"Não podemos aceitar que o destino do Estado esteja nas mãos de pessoas que se opõem à vontade da maioria do país, que é favorável a uma retirada da Faixa de Gaza", declarou Peres aos jornalistas.

Segundo os resultados oficiais, 843 dos 1450 delegados apoiaram uma moção que rejeitava a coligação, apresentada pela ala mais à direita do partido, opositora do plano de retirada de Gaza, que Sharon pretende levar a cabo com o apoio dos trabalhistas.

O maior partido da oposição, que sofreu uma das suas piores derrotas eleitorais nas últimas legislativas, apoia o plano de retirada da Faixa de Gaza, contestado tanto pelas poderosas associações de colonos, como pela ala mais dura do partido Likud e toda a extrema-direita israelita.

Entretanto, o procurador-geral, Menachem Mazuz, recomendou a Sharon que reveja o traçado do muro que separa Israel da Cisjordânia de acordo com os limites fixados pelo Supremo Tribunal de Justiça em Junho passado, segundo informou o diário "Haaretz".

Os magistrados Aharon Barak, Eliahu Mazza e Mishael Cheshin desautorizaram a construção de mais 30 quilómetros da barreira, a fim de se minimizarem os prejuízos que o muro causará aos palestinianos. O objectivo da medida é, segundo Mazuz, reduzir as tensões na comunidade internacional, que se opõe fortemente à construção do muro, já considerado ilegal pelo Tribunal de Haia.

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