Jovens têm mais 50 por cento de probabilidades de sofrerem acidentes de trabalho

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A integração da segurança e saúde no trabalho na educação ministrada nas escolas e na universidade é a chave para a redução da elevada incidência de acidentes e doenças relacionadas com o trabalho em muitos sectores de actividade da União Europeia, salienta o relatório publicado pela Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho.

De acordo com os excertos divulgados hoje pelo Instituto de Desenvolvimento e Inspecção das Condições de Trabalho (IDICT), o relatório refere que os jovens trabalhadores com idades compreendidas entre os 18 e os 24 anos entram no mercado de trabalho com um conhecimento muito reduzido dos riscos e sem formação em matérias de medidas preventivas.

Intitulado Integração Sistemática da Segurança e Saúde no Trabalho na Educação, o documento descreve e analisa dezenas de exemplos da forma como diferentes países da União Europeia integraram com êxito a Segurança e Saúde no Trabalho em diferentes níveis do sistema educativo, com destaque para as boas práticas desenvolvidas no Reino Unido, Itália e França.

Portugal não é referenciado no relatório porque a coordenadora do Programa Nacional de Educação para a Segurança e Saúde no Trabalho não entregou à Agência Europeia a descrição e os resultados práticos do programa, explicou a coordenadora nacional da Agência Europeia no IDICT, Manuela Calado.

Segundo o IDICT, os acidentes de trabalho na construção civil mataram, em 2003, 80 pessoas, das quais 51 morreram na sequência de quedas em altura.