Atenas 2004: confirmada expulsão de pugilista queniano

O queniano fora impedido na semana passada de competir em Atenas 2004, depois de um controlo “antidoping”, realizado na capital grega antes do início da competição (pela primeira vez, estas análises não se limitam a tentar detectar esteróides anabolisantes), ter permitido detectar catina, um estimulante obtido a partir da planta “catha edulis”, muito cultivada na Península Arábica e no Nordeste africano, onde é mastigada como droga recreativa ou usada para curar doenças como a diarreia e a asma brônquica. Estudos científicos já permitiram detectar as razões do efeito tipo anfetamina desta planta, assim como propriedades anti-ulcerosas.

Munyasia, que já regressou ao Quénia, negou que tenha consumido catina propositadamente e exigiu que as amostras fossem também analisadas por outro laboratório acreditado pelo Comité Olímpico Internacional (COI). Tanto esta pretensão como a reintegração na comitiva queniana foram recusadas pelo TAD. “O teste é positivo e isso é prova suficiente para considerar o caso como uma violação por dopagem”, afirmou o secretário-geral do organismo jurídico, Matthieu Reeb.

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