Segundo os serviços de emergência, citados pela CNN, perto de 1,9 milhões de pessoas receberam esta manhã ordem para abandonar a zona costeira, entre Florida Keys e Tampa Bay, no Sudoeste da Florida, a zona, que segundo as previsões, deverá ser atingida ao final do dia pelo centro da tempestade.

Ao início da tarde, os serviços de meteorologia revelaram que o furacão continuava a aumentar de intensidade, tendo atingido o grau três na escala de furacões Saffir-Simpson (num máximo de cinco). Às 13h00 locais (18h00 em Lisboa), os ventos atingiam um máximo de 201 quilómetros por hora no centro da tempestade, localizado 112 quilómetros a sudoeste da costa.

A meio da manhã, os serviços de emergência lançaram um último apelo aos residentes na zona costeira para partirem o mais rapidamente da região. "Se estão na zona que recebeu ordens de evacuação, na costa sudoeste da Florida, têm menos de uma hora para se dirigirem para zonas mais seguras", afirmou Craig Fugate, chefe dos serviços de emergência da Florida.

Enquanto na Florida se procede à evacuação — uma das maiores das últimas décadas — em Cuba fazem-se as contas ao danos provocados pela passagem do furacão. Segundo um último balanço oficial, três pessoas morreram na província de Havana e quatro ficaram feridas.

Pelo menos 576 casas foram destruídas pela tempestade, que obrigou também à suspensão da actividade no aeroporto José Marti. Os voos internacionais só ao final do dia de hoje serão retomados.