Abraço exige divulgação dos dados nacionais sobre o sangue recolhido

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A Abraço quer saber a prevalência de doenças infecciosas Paulo Pimenta/PÚBLICO

Em comunicado, a Abraço critica a recusa do director do Instituto Português do Sangue em fornecer os dados nacionais que englobem não apenas os centros regionais do IPS mas também de todos os serviços de sangue localizados nos hospitais.

Para a associação, esta recusa do director do IPS "é reveladora da política generalizada de manipulação e de secretismo de que se revestem os assuntos relacionados com a infecção pelo VIH/SIDA" em Portugal.

O comunicado da Abraço surge na sequência de uma entrevista concedida no sábado ao PÚBLICO pelo director do IPS em que se revela que a prevalência de dádivas que testaram positivas é de 13 por cem mil.

A associação critica também que, paralelamente a estes dados, não sejam divulgados os números de dádivas infectadas com outros vírus, como os da hepatite B ou C. A Abraço aponta ainda os atrasos na implementação da rede nacional de centros de diagnóstico anónimos, que sustenta ter favorecido "a utilização errada dos bancos de sangue" para o rastreio do HIV.

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