Até agora, foram divulgados os resultados - todos negativos - das análises às águas de 23 das 50 praias que o Ministério do Ambiente pretende rastrear na região Norte, com o objectivo de procurar vestígios de hidrocarbonetos ou emulsionantes descarregados nas águas ou nas areias na sequência do incêndio.

Em várias comunicações efectuadas o Ministério do Ambiente garantiu que não foram encontrados sinais de contaminação pelo crude ardido nas praias de Pedras do Corgo, Marreco, Memória, Leça da Palmeira, Angeiras Norte e Sul, Quebradas e Matosinhos, Canido sul e norte, Madalena sul e norte, Valadares, Marbelo, Lavadores e Salgueiros (em Gaia), Seca, Frente Azul, Baia, Rua 37, Silvalde e Paramos (Espinho) e Gondarém (Porto).

O estudo foi elaborado pelo Instituto do Ambiente, a pedido do Instituto Nacional da Água e da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte.

O incêndio deflagrou nos oleodutos que ligam o Porto de Leixões à Refinaria de Leça da Palmeira da Petrogal e foi combatido por mais de cem bombeiros.