PJ apreende 143 quilos de cocaína transportada em contentor marítimo
A apreensão da droga, que apresentava um elevado grau de pureza, foi feita após semanas de investigação, tendo sido acompanhado o percurso do contentor suspeito entre o Porto de Lisboa e a cidade da Guarda, onde se destinava o mobiliário.
Só o acompanhamento do trajecto da carga inocentou o receptor da mercadoria, que "não tinha qualquer responsabilidade pela droga apreendida", conforme se provou em investigações complementares, disse Carlos Costa da PJ.
"Se não tivesse existido este acompanhamento, seria difícil ao comerciante provar a sua inocência", esclareceu a fonte.
Em comunicado, a PJ diz ter apurado que o estupefaciente apreendido foi introduzido clandestinamente no interior do contentor, "algures no percurso da República Dominicana até à Europa", sendo que fez ainda escala em Cartagena das Índias na Colômbia.
De acordo com a PJ esta técnica de transporte de droga, já notificada internacionalmente, consiste em aproveitar contentores marítimos em trânsito de comércio regular para introduzir clandestinamente no seu interior determinadas quantidades de estupefacientes, que são retiradas também de forma clandestina nos portos de destino ou noutros portos de escala. A PJ está agora a investigar por que motivo a droga agora apreendida não foi retirada do contentor até chegar ao seu destino.