Morais Sarmento: saída de Cardoso Cunha é decisão normal do Governo

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Morais Sarmento recusou existir qualquer situação tipo "braço-de-ferro" com o administrador-delegado da TAP Fernando Pinto Manuel de Almeida/Lusa

Morais Sarmento falava à margem da cerimónia de assinatura de um protocolo relacionado com o livre acesso dos habitantes da Madeira aos canais generalistas de televisão portuguesa.

O ministro salientou que a saída foi "acordada entre Cardoso e Cunha e o Governo e não resulta de qualquer insatisfação pelo exercício das funções", até porque em nota o Executivo já expressou o seu "apreço pelas qualidades humanas e profissionais e pelo desempenho nas funções".

Morais Sarmento recusou existir qualquer situação tipo "braço-de-ferro" com o administrador-delegado da transportadora Fernando Pinto que termina o contrato em Dezembro.

Quanto à continuidade Fernando Pinto após o fim do seu mandato, Morais Sarmento afirmou que depende de uma avaliação e "será uma decisão do ministro das Obras Públicas em articulação com o primeiro-ministro".

"As empresas públicas são geridas pelo Governo que é quem toma decisões, não têm a ver com braços-de-ferro ou outras situações entre administradores das empresas", declarou.

Instado a comentar a nomeação de Freitas do Amaral para assessor jurídico da Galp Energia, o ministro sublinhou que se trata de uma decisão posterior à saída do actual ministro das Obras Públicas, António Mexia, da administração da petrolífera.

"É uma decisão da administração da empresa, à qual é estranho o actual ministro das Obras Públicas", referiu, acrescentando "mal seria se o Governo estivesse a acompanhar, a verificar cada uma das decisões de gestão das empresas".