Eduardo Gageiro: morte de Henri Cartier-Bresson é uma "perda mundial"
Em declarações à Lusa, Eduardo Gageiro lembrou que no início da sua carreira, quando viu as fotos de Cartier-Bresson pela primeira vez, quis "imitá-lo", sentindo-se inspirado "pela beleza e pelo dramatismo" do seu trabalho.
"Foi algo luminoso que despertou em mim", afirmou, elegendo Henri Cartier-Bresson, que morreu na segunda-feira em França aos 95 anos, como "o único homem que vai ficar eternamente na história da fotografia".
"Uma pessoa não se cansa de ver qualquer dos livros do Cartier-Bresson, são fotografias deslumbrantes, não precisam de ter legenda", referiu Eduardo Gageiro.
Em relação ao trabalho de foto-jornalismo de Cartier-Bresson em Portugal nos anos 50, Eduardo Gageiro afirmou que "não são as melhores fotografias dele", embora tivessem "qualquer coisa de especial".
"Ele devia ser eterno, é uma perda não só para a França mas para o mundo", lamentou.