Secretaria de Estado da Agricultura vai instalar-se na Golegã

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Santarém irá acolher a Direcção Regional de Agricultura do Ribatejo e Oeste António Carrapato/PÚBLICO

De acordo com o responsável, a opção pela Golegã teve em conta as condições condignas das instalações, o facto de se situar no distrito de Santarém e dispor de "uma centralidade indiscutível". Ainda segundo o membro do Governo, a autarquia vai disponibilizar, "a título gratuito", um palacete do século XVII para o efeito.

David Geraldes explicou ainda que o facto de a Câmara de Santarém não dispor de instalações disponíveis e de todos os edifícios apontados pela autarquia, pertencentes ao Estado, requererem obras que iriam demorar algum tempo, levou a que fosse tomada a opção pela Golegã.

A autarquia da Golegã "suportará igualmente as despesas inerentes à instalação da Secretaria de Estado, demonstrando assim o maior empenho em contribuir para o seu adequado e pronto funcionamento", sustenta um comunicado do gabinete do ministro da Agricultura, Pescas e Florestas, Carlos Costa Neves.

Porém, Santarém irá acolher, "de forma integral", a Direcção Regional de Agricultura do Ribatejo e Oeste (DRARO), depois da requalificação de um edifício estatal, para onde serão transferidos a totalidade dos serviços desta estrutura e os seus cerca de 200 funcionários, actualmente a funcionar em Vila Franca de Xira.

Questionado sobre se esse edifício não poderia acolher a secretaria de Estado, David Geraldes afirmou que quer instalar os seus serviços nos próximos dias para não perder mais tempo no delinear das políticas para o sector.

O responsável destacou a importância da transferência da DRARO para Santarém, "não de tabuleta na porta" mas para instalação dos serviços operativos do Ministério da Agricultura que fazem a aplicação concreta das medidas e dos apoios aos agricultores.

A DRARO foi oficialmente instalada em Santarém durante o último Governo socialista, mas as instalações precárias, em pré-fabricados, não ofereciam condições de trabalho nem de habitabilidade, pelo que na prática nunca funcionou na capital ribatejana.