SIM: Custo da greve no Hospital de S. João da Madeira ascende a 234 mil euros

Em Maio, os médicos em regime de trabalho de 35 horas realizaram o primeiro de seis períodos de uma greve, convocada pelo SIM, que já levou ao adiamento de "mais de 800 consultas e mais de 100 cirurgias", segundo a estrutura sindical.

"O impacto financeiro destes adiamentos atinge, no decurso da greve, o montante de 234 mil euros, contabilizando exclusivamente o valor médio das cirurgias e consultas adiadas", dados que, sublinha, são confirmados pela administração do hospital.

Em comunicado, o SIM avisa que os médicos do Hospital de S. João da Madeira "mantêm a greve até que a lei seja cumprida" e estão "disponíveis para conversações" com a administração da unidade e com a Administração Regional de Saúde do Centro.

"Os médicos, mantendo o serviço de urgência em pleno funcionamento, não aceitam que o seu esforço não seja reconhecido, já que sem ele o hospital não tem condições de funcionamento normal", acrescentam.

Nenhum médico dos cerca de 20 profissionais que exigem o pagamento de alegadas dívidas por horas extraordinárias aderiu hoje à greve no Hospital de S. João da Madeira.

Ontem, primeiro dia de um novo período de greve que se prolonga até 2 de Setembro, aderiu apenas um ortopedista, o que impediu a realização de 18 consultas, disse à Lusa Fernando Portal, presidente do conselho de administração do hospital.

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