FNAM: consultas e cirurgias afectadas com greve no Centro Hospitalar de Lisboa
Pela terceira vez desde Junho, os clínicos voltaram ontem à greve em protesto contra o não pagamento, desde 2001, das horas extra em urgência pela tabela máxima, tal como ficou estipulado por um decreto de lei da ex-ministra da Saúde Manuela Arcanjo.
Pilar Vicente, da FNAM, disse hoje à Lusa que praticamente todos os médicos a cumprir um horário de 35 horas semanais, os interessados nesta paralisação, estão hoje em greve, o segundo dia de paralisação.
Os blocos operatórios e as consultas externas são os mais afectados, tal como já aconteceu ontem, em que os níveis de adesão se situaram nos 40 por cento, adiantou a sindicalista.
O Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Lisboa reserva para mais tarde os seus dados sobre os níveis de adesão verificados nesta greve, que se prolonga até sexta-feira.