Febre nacional pelo Euro 2004 provoca corrida às bandeiras de Portugal

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As bandeiras nacionais estão por todo o lado, até mesmo nos estendais Dusan Vranic

“Uma bandeira em cada janela”. Muitos são os portugueses que, após o apelo do seleccionador Luiz Felipe Scolari, começaram a colocar bandeiras de Portugal em carros, janelas e varandas de prédios, animais ou até mesmo carrinhos de bebé. Há gostos para tudo e, desde que foi instaurada a República em Portugal, em 1910, estima-se que esta seja das alturas em que a bandeira portuguesa foi mais exposta, por tantos portugueses, de norte a sul do país.

As ruas de Lisboa, Porto e outras cidades do país envergam dezenas de bandeiras penduradas das mais diversas formas e feitios nas fachadas dos edifícios, incluindo nos estendais da roupa.

A Avenida Mouzinho de Albuquerque, em Lisboa, é um dos exemplos. Apesar de só um dos lados da rua ter prédios, a quantidade de tecido com as cores nacionais é enorme. Umas bandeiras maiores, outras mais pequenas. Umas são antigas, com aspecto de estarem no armário há algum tempo, outras parecem novas, provavelmente produtos da muita oferta que se tem verificado nos últimos tempos.

Jornais, revistas e empresas aderiram à euforia, oferecendo bandeiras nacionais aos seus leitores ou preenchendo fachadas enormes com bandeiras nacionais, como é o caso de um banco português na Avenida Fontes Pereira de Melo, em Lisboa. A fundação do jogador Luís Figo também ajudou, unindo-se a uma cadeia de hipermercados na venda de bandeiras nacionais por um euro.

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