Carvalhas repreendido por Mota Amaral por chamar "covarde" a Durão Barroso

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O primeiro-ministro respondeu a Carlos Carvalhas, dizendo que "a calúnia é a arma dos mais fracos" João Relvas/Lusa

O secretário-geral do PCP e o primeiro-ministro trocaram hoje palavras azedas a propósito de eventuais greves durante o Euro 2004, com Carlos Carvalhas a ser repreendido por Mota Amaral após chamar "covarde" a Durão Barroso.

"O senhor é um irresponsável, não tem coragem, é um covarde", acusou o líder comunista na sua segunda intervenção no debate mensal, depois de o primeiro-ministro ter reiterado a sua convicção de que o PCP está a "manipular" sindicalistas das forças de segurança para fazerem greve no período em que se realiza o Euro 2004.

As palavras de Carlos Carvalhas motivaram a imediata reacção do presidente da Assembleia da República, Mota Amaral, dizendo que a expressão "covardia" não era própria da linguagem parlamentar.

O primeiro-ministro respondeu a seguir a Carlos Carvalhas, dizendo que "a calúnia é a arma dos mais fracos". "Não vou responder às suas calúnias. Apenas vou responder por respeito àqueles que o elegeram", disse Barroso, dirigindo-se ainda ao líder comunista.

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