AMI apela a voluntários médicos para missões em Timor-Leste

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A AMI mantém actualmente um total de cinco profissionais de saúde voluntários Paulo Novais/Lusa

A fundação portuguesa lembra que Timor-Leste, o mais novo país do mundo, "continua a necessitar de uma ajuda forte e constante por parte da comunidade internacional e da sociedade portuguesa em particular".

Ora, "os voluntários são um exemplo incontornável da importância desses apoios, já que a oferta de trabalho voluntário é frequentemente elementar para a boa prossecução das intervenções humanitárias", sublinha a AMI.

As missões de emergência e de desenvolvimento da AMI em Timor têm sido mantidas "graças ao empenho e à generosidade dos voluntários", realça um comunicado da organização humanitária, precisando que os projectos contam também com o co-financiamento do Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento.

Concretamente para o projecto de Díli, a AMI necessita com urgência de um/a médico/a com disponibilidade para realizar uma missão por um mínimo de três meses, entre Junho e final de Agosto de 2004. Neste projecto, a equipa é composta por dois enfermeiros e um médico, que fornecem apoio médico e medicamentoso na clínica da capital timorense, bem como em Balibar e na Policlínica de Dare, situada numa região montanhosa e carente de pessoal médico.

No projecto de Oecusse, a AMI conta com dois voluntários, um médico e um enfermeiro. Ambos apoiam o Hospital de Oecusse, os quatro centros de saúde e os oito postos periféricos a nível da formação dos técnicos locais e da prestação de cuidados de saúde. Em média, os postos atendem 15 a 20 pessoas por dia. Lançado em Novembro de 2003, o projecto de Oecusse deverá terminar no final deste ano.

Presente em Timor com vários projectos de assistência médica e medicamentosa desde Setembro de 1999 até Dezembro de 2001, a AMI lançou, no início de 2003, uma nova missão, com particular enfoque na formação de médicos. Actualmente, a AMI mantém um total de cinco profissionais de saúde voluntários, integrados em duas equipas. Em todo o território de Timor-Leste não existem mais de 25 médicos.

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