The Cure: preciosidades em 2004

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Robert Smith, vocalista dos Cure DR

Os discos reúnem 71 faixas ao todo, incluindo duas versões: “Purple haze” (um original de Jimi Hendrix) e “Hello I love you” (The Doors). A caixa inclui também um “booklet” de 80 páginas com imagens inéditas da banda e um comentário para cada tema.

“Quando era novo, havia para mim dois tipos de artistas: aqueles que se preocupavam o suficiente para nos dar algo de bom nos lados-B, e eram instantaneamente mais respeitados por mim e pelos meus amigos, e aqueles que se limitavam a fazer uma versão ou qualquer coisa só para encher. Mesmo em novos, conseguimos ver para lá desse cinismo.”

Desde o início que os The Cure apostaram em fazer parte da primeira categoria, pelo que não escondem o orgulho nos seus lados-B. Depois de um olhar atento sobre mais de quatro mil gravações da banda, Smith reuniu-os agora, para alegria dos fãs. O alinhamento completo dos quatro discos está no site oficial, em www.thecure.com.

Quanto ao novo álbum, o sucessor de “Bloodflowers” (2000), tem lançamento previsto para o Verão de 2004. Na calha está também a reedição de todos os álbuns anteriores. Serão remasterizados ao longo dos próximos 18 meses e chegarão aos escaparates acompanhados por um disco com temas ao vivo, raridades e material inédito.

Os The Cure estiveram em Portugal em Agosto do ano passado, como parte do cartaz do festival Sudoeste. Formados em finais dos anos 70, os The Cure conseguiram chegar ao "mainstream" na década seguinte com um estilo musical e visualmente inconfundível, feito de um rock que tanto lembra a cena gótica como os meandros do punk, de onde sobressai a voz quente e atormentada de Robert Smith.

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