Coimbra: ISEC investiga abusos de praxe

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O Conselho Directivo do ISEC já apresentou desculpas ao aluno atingido Hugo Delgado/PÚBLICO

O Instituto Superior de Engenharia de Coimbra (ISEC) decidiu investigar o caso de um caloiro que terá sido obrigado a atar um cordel ao pénis durante uma praxe.

Numa resolução aprovada na terça-feira em reunião extraordinária e tornada pública hoje, o Conselho Directivo do ISEC afirma que irá promover a aprovação de um regulamento de práticas da praxe no prazo de um mês.

Há cerca de uma semana, um aluno que entrou este ano para o ISEC queixou-se de ter sido obrigado, durante a praxe académica, a atar o pénis a um fio amarrado a um tijolo e, na casa-de-banho, a molhá-lo num copo com água, alegadamente dada depois a beber a outro caloiro.

O Conselho Directivo do ISEC decidiu agora abrir um processo de averiguações e apresentou "desculpas públicas" ao aluno atingido, considerando "inaceitável a prática de praxes que violem as liberdades individuais e os direitos dos novos alunos" e recomendando aos estudantes da instituição que "não tolerem excessos".

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