Obra de J. M. Coetzee em inglês:


1974: “Dusklands”

1977: “In the Heart of the Country”

1980: “Waiting for the Barbarians”

1983: “Life and Times of Michael K”

1986: “Foe”

1988: “White Writing”

1990: “Age of Iron”

1992: “Doubling the Point”

1994: “The Master of Petersburg”

1996: “Giving Offense: Essays on Censorship”

1997: “Boyhood : Scenes from Provincial Life”

1997: “What is Realism?”

1999: “Disgrace”

1999: “The Lives of Animals”

2001: “The Humanities in Africa”

2001: “Stranger Shores: Essays, 1986–1999”

2002: “Youth”

2003: “Elizabeth Costello: Eight Lessons”




J. M. Coetzee é o Nobel da Literatura 2003

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O escritor sul-africano J. M. Coetzee, já premiado duas vezes com o Booker Prize, é o prémio Nobel da Literatura 2003.

John Maxwell Coetzee nasceu na Cidade do Cabo no dia 9 de Fevereiro de 1940. No início dos anos 60, Coetzee foi viver para Inglaterra, onde trabalhou como programador de computadores. Mais tarde, rumou para os Estados Unidos, onde estudou literatura, tornando-se posteriormente professor, até 1983.

Um ano depois, Coetzee regressou à África do Sul, tornando-se professor de Literatura Inglesa na Universidade da Cidade do Cabo. Em 2002 mudou-se para a Austrália, onde permanece ligado à Universidade de Adelaide.

O seu primeiro romance, “Dusklands”, que traça paralelos entre os americanos que combateram no Vietname e os primeiros holandeses na África do Sul, foi publicado em 1974.

Apesar desta estreia, na década de 70, o seu talento começou a ser reconhecido apenas em 1980. Nesse ano publicou a obra “Waiting for the Barbarians”. Três anos depois, o seu livro “Life and Times of Michael K” venceu o Booker Prize no Reino Unido.

Depois de ter reinventado a história de Robinson Crusoe no romance “Foe”, em 1986, Coetzee regressou a África com a novela “Age of Iron”, de 1990.

Em 1999, Coetzee tornou-se no primeiro autor a receber o Booker Prize por duas vezes, desta feita por “Disgrace”.

Um dos temas recorrentes da obra de Coetzee é o apartheid sul-africano. Um sistema que - segundo se torna claro nos romances do autor - poderá ressurgir em qualquer parte.

Coetzee também publicou algumas traduções e foi crítico literário do “New York Review of Books”, bem como de outras publicações, como a “Comparative Literature”, o “Journal of Literary Semantics” e o “Journal of Modern Literature”.

O último trabalho de Coetzee, “Elizabeth Costello: Eight Lessons”, já deste ano, é uma mistura de ensaio e ficção, e algumas das partes da obra foram incluídas em trabalhos publicados anteriormente.

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