Liga dos bombeiros pede investigação à venda de equipamento das corporações
A posição da LBP é justificada, em comunicado, com o facto de "alguns órgãos de comunicação social terem suscitado dúvidas quanto à regularidade do exercício de actividades comerciais de venda de equipamentos e veículos utilizados pelos Bombeiros por elementos inseridos em associações e corpos de Bombeiros do país".
A LBP lembra que o Regulamento Geral dos Corpos de Bombeiros define que, "no exercício das suas funções, os elementos dos corpos de Bombeiros não podem tomar parte em actos comerciais ou de outra natureza que colidam com a ética e deontologia inerentes à nobreza da missão confiada".
Mas porque há "pareceres contraditórios sobre situações específicas na matéria em apreço", a LBP decidiu solicitar ao ministro Figueiredo Lopes que, através dos serviços do Ministério da Administração Interna, se pronuncie sobre aquele regime de incompatibilidades.
O Conselho Executivo da LBP, presidido por Duarte Caldeira, esclarece que "nunca avalizou o desempenho cumulativo das funções de comandante de um corpo de Bombeiros e o exercício de actividades comerciais no sector", porque "não possui qualquer competência legal sobre esta matéria".