Fusão entre Varig e TAM deverá causar 2500 despedimentos

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A fusão ainda espera uma decisão judicial DR

A Varig deverá despedir cerca de 2500 trabalhadores caso se concretize a fusão com a TAM, admitiu hoje o presidente do Conselho de Curadores da Fundação Ruben Berta, "holding" que controla a maior companhia aérea brasileira.

Luiz Martins realçou, no entanto, que a fusão garantirá a manutenção de aproximadamente 25.500 postos de trabalho nas empresas da Fundação Ruben Berta.

Segundo o dirigente, citado pelo jornal "O Estado de São Paulo", os cortes de pessoal serão amenizados por programas de demissão voluntária e ficarão abaixo das previsões feitas em planos de gestões anteriores da Varig, que apontavam para a eliminação de cinco mil empregos.

Actualmente, cerca de 28 mil pessoas trabalham nas empresas da Fundação Ruben Berta, que incluem, além das companhias aéreas Varig, Nordeste e Rio Sul, a VEM (Varig Engenharia e Manutenção), a Sata (apoio em aeroportos), a VarigLog (logística e carga) e a rede de hotéis Tropical.

Com excepção das três transportadoras aéreas, todas as outras empresas da "holding" deverão continuar a pertencer à Fundação Ruben Berta após a fusão da Varig com a TAM, que dará origem a uma nova companhia.

Cerca de 15 mil empregos serão preservados nos negócios que se manterão na Fundação Ruben Berta, que, segundo Luiz Martins, ficará com "a maior empresa de manutenção, de cargas e de serviços da América Latina e uma boa rede de hotéis".

A fusão entre a Varig e a TAM, que está, para já, bloqueada devido a uma decisão judicial, deverá resultar em mais de cinco mil despedimentos nas duas companhias.

O negócio é a saída apontada pelo novo Governo brasileiro para combater a grave crise que abala as duas maiores companhias aéreas do Brasil.

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