Helicóptero israelita bombardeia Khan Yunis causando dois mortos
As duas vítimas mortais são Muhammad Kawaraa, de 14 anos, e Abdulrahman al-Najar, de 15. Uma terceira pessoa ficou ferida no incidente.
O helicóptero lançou três mísseis contra Khan Yunis, tendo atingido um táxi onde se encontravam dois alegados activistas palestinianos, que conseguiram fugir. Os dois jovens mortos passavam de bicicleta junto ao táxi na altura do bombardeamento.
Ainda nos territórios autónomos de Gaza, outros três palestinianos morreram na sequência de operações militares israelitas, enquanto o grupo terrorista Hamas lançou três "rockets" para o Sul de Israel.
As operações do Exército israelita destinavam-se a destruir "locaias de fabricação de armamento". "Essas operações são uma tentativa do Governo israelita de desviar a atenção das acusações de corrupção [que pesam sobre o primeiro-ministro Ariel Sharon] e da avaliação da campanha eleitoral [para as legislativas de 28 de Janeiro]", denunciou, o ministro palestiniano Saeb Erakat.
O movimento palestiniano radical Hamas lançou três "rockets" de tipo Qassam contra a cidade israelita de Sdérot, no deserto de Neguev, deixando duas pessoas em estado de choque, informou a rádio pública israelita. "Atirámos seis 'rockets' contra Sdérot, aldeia palestiniana conquistada por Israel em 1948. Quisemos vingar os ataques sionistas contra Beit Hanun e Khan Yunis", indica um comunicado das Brigadas de Ezzedine al-Qassam, braço armado do Hamas.
Na Cisjordânia, os soldados israelitas entraram em Jenin, apoiados por cerca de 40 tanques e dois helicópteros de assalto, e impuseram um recolher obrigatório para procederem às operações de identificação de suspeitos.
Entretanto, cerca de 600 palestinianos estão bloqueados na fronteira entre o Egipto e a Faixa de Gaza, porque as autoridades israelitas decidiram interditar a passagem a pessoas com menos de 35 anos. Segundo os guardas fronteiriços egípcios, as seis centenas de pessoas passaram a noite ao ar livre, junto à fronteira, em Rafah.