Saleiro expressa solidariedade a Saddam Hussein

Para o ex-deputado socialista, "nem uns nem outros as deviam ter", porque a existência deste tipo de armas " independentemente de quem as tenha, representa um mal para o mundo". E

xpressando a sua posição aos microfones da Rádio Pax de Beja, Saleiro contestou a atitude de George Bush ao pretender "actuar sozinho como se fosse o dono do mundo". Esta atitude do líder americano, disse o ex-deputado, " leva-me a assumir total solidariedade com as crianças, as mulheres e os homens bons do Iraque". António Saleiro diz-se revoltado com o teor dos discursos natalícios de Bush, em prol da paz " ao mesmo tempo que prepara um exército para matar crianças no Iraque". E pergunta: "Os iraquianos são um problema para segurança no mundo? E então o que fizeram os indonésios em relação ao povo de Timor e o que têm feito os israelitas em relação ao povo palestiniano ? "

Nem a União Europeia é poupada nas críticas de António Saleiro, pelo seu silêncio em relação aos países que dispõem de armamento de destruição maciça, perguntando se "o sr. Bush é algum santinho" para merecer a confiança dos europeus. Em relação a Saddam Hussein, Saleiro admite que tenha feito coisas que não devia, mas, acrescentou, "também há práticas nos Estados Unidos que envergonham o mundo, nomeadamente a pena de morte". António Saleiro vai enviar uma carta à embaixada iraquiana, lamentando que seja a única coisa que lhe é possível fazer.

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