"Stalker" solitário

É um veículo para Robin Williams, agora apostado em mostrar que também tem um lado negro (o que já nem é novidade, depois de "Insomnia"), e não é muito mais do que isso.

Na senda de "Atracção Fatal", oferece um discurso moralista sobre a família - Williams é um "stalker" solitário que resolve "intervir" quando descobre que o marido de uma das suas clientes comete adultério -, sem, sequer, chegar a constituir um universo ou, pelo menos, conseguir ir além dos clichés. E a personagem de Williams parece ser um redondo MacGuffin: não é caso para aterrorizar, mas um mero caso clínico. Não por acaso, o filme está envolvido numa luz branca, esterilizada...

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