Comissão independente sobre novo modelo de serviço público de TV toma hoje posse

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Depois de aprovada a nova administrção da RTP, a comissão tem dois meses para apresentar trabalho PUBLICO.PT

A comissão independente que vai propor um novo modelo de serviço público de televisão tem dois meses para apresentar trabalho, contados a partir da posse do próximo conselho de administração da RTP.

A entrada em funções da nova administração da RTP depende da decisão do Tribunal Constitucional, onde está agora o diploma do Governo que altera a lei da televisão, enviado por Jorge Sampaio aos juízes na última sexta-feira.

Acreditando na promulgação da Lei da Televisão, fonte da Tutela citada pela Lusa considerou que no fim do próximo mês a comissão terá pronta a proposta de um novo modelo de serviço público de televisão.

A comissão hoje empossada é chefiada pela presidente do Centro Nacional de Cultura, Helena Vaz da Silva, e integra Maria José Nogueira Pinto, Miguel Sousa Tavares, José Manuel Fernandes, Cáceres Monteiro, João David Nunes, Luís Osório, Manuel Falcão, Eduardo Cintra Torres, Nuno Rogeiro, Pedro Brandão Rodrigues e José Manuel Azeredo Lopes.

Também hoje o jornalista da RTP José Manuel Barata-Feyo apresenta em livro a sua visão sobre o futuro da televisão pública, no qual considera que pode ser um "concentrado venenoso dos defeitos" da empresa, caso o Governo leve por diante um projecto que governamentaliza ainda mais a televisão.

Com o título "O Fim Anunciado da RTP", a obra integra um conjunto de crónicas, prefácios e notas publicadas desde os anos 80 em jornais, revistas e livros sobre a RTP, a televisão e a comunicação social.

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