Morreu o actor Armando Cortez

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Armando Cortez morreu esta tarde em Lisboa António Cotrim/Lusa (arquivo)

O actor Armando Cortez morreu esta tarde, aos 74 anos, na Casa do Artista, em Lisboa, vítima de complicações cardíacas, anunciou fonte da instituição.

Armando Cortez ainda ao início da tarde de hoje aparentava estar "bem". Porém, "por volta das 14h00" começou a sentir-se mal e acabou por falecer meia-hora mais tarde, afirmou a mesma fonte, citada pela Lusa.

Não se conhece ainda o local e a data das cerimónias fúnebres.

Armando Cortez estreou-se profissionalmente no teatro em 1949 em "Um chapéu de Palha de Itália", tendo integrado um ano depois a companhia Teatro do Povo, onde trabalhou com Vasco Santana, Alves da Cunha, Maria Matos, António Silva, Ribeirinho e Nascimento Fernandes.

Actor, adaptador, encenador e director de actores, Cortez fundou também grupos teatrais como "Os Seis Novos" em 1951, o "Teatro Moderno de Lisboa" em 1962, e a Cooperativa de Teatro REPERTÓRIO, em 1976. Além disso, ajudou à criação da Casa do Artista, da qual foi dirigente.

Armando Cortez reformou-se em 1994 com 45 anos de actividade e 66 de idade, deixando no currículo a participação em onze filmes portugueses, três franceses, um alemão e dois ingleses.

Em 2000, o seu talento foi reconhecido pelo Presidente da República, Jorge Sampaio, que lhe conferiu o grau de grande oficial da Ordem do Infante Dom Henrique.

Anteriormente, em 1997, tinha-lhe sido concedido pela Câmara Municipal de Oeiras a Medalha de Mérito Municipal pelos serviços prestados à Cultura e ao País, e em 1995 o então secretário de Estado da Cultura concedeu-lhe o subsídio de Mérito Cultural.

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