Bolsa: BCP cai 3,15 por cento e penaliza todo o mercado nacional (actualização)

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A Vodafone e a Cimpor escaparam à razia do dia Miguel Silva

Os principais problemas detectados nas contas do banco, que obteve um lucro próximo dos 572 milhões de euros (115 milhões de contos) em 2001, dizem respeito ao aumento do crédito mal parado e à degradação de outros indicadores do grupo bancário. Por esses motivos, o Banif-Banco de Investimentos reduziu, hoje, em 1,3 por cento a recomendação de compra do valor da acção, admitindo que o preço-alvo está a ser revisto. Cada acção encerrou a valer 4,30 euros. Ainda na banca, o título sobre o qual têm recaído maiores movimentos especulativos nas últimas sessões, o BPI, chegou a subir quase três por cento até próximo do fecho da sessão, caindo depois 0,4 por cento. O preço ficou-se nos 2,51 euros.Destaque, pela negativa, a diminuição da PT, que tem vindo a cair de uma forma sustentada nas últimas sessões. Desta vez, a depreciação foi de dois por cento, colocando a acção nos 8,56 euros. Ainda pior esteve a Sonae SGPS, após apurar uma degradação no valor da acção de 2,3 por cento, para 0,85 euros.
Na eléctrica portuguesa, apesar dos indicadores positivos - hoje foi divulgado que a EDP pagou a quase totalidade da dívida de 311 milhões de euros da sua participada brasileira Bandeirante ao Estado brasileiro -, o mercado não reagiu e os papéis da EDP acabaram a sessão com uma depreciação de 0,83 por cento, para 2,39 euros.
Em sentido contrário, encerraram a Vodafone e a Cimpor, a que não deverá ser alheio o facto do negócio de telefones móveis (Vodafone) e da venda de cimento (Cimpor) estar em franco progresso. A primeira cresceu 1,6 por cento e a segundo 1,4 por cento.

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