Ribeiro Mendes defende fusão Sonae-Jerónimo Martins
Depois de vários meses de expectativa em torno das negociações entre os dois grupos, a possibilidade de acordo parece estar mais longe do que nunca, pelo menos nos termos previstos, mas para o secretário de Estado é "necessário algum estímulo", argumentando que o projecto não deve cair, mesmo que o apoio venha de um Governo em gestão corrente. Assume ter participado em "muitas conversas com ambos os grupos", mas reconhece também que "são dinâmicas que não são determinadas por um membro do Governo". Face aos grandes grupos de distribuição que se formaram na Europa nos últimos anos, como a Auchan, Carrefour e Leclerc, presentes também em Portugal, defende que a constituição de um grande grupo de distribuição em Portugal, entre a JM e a Sonae, permitiria criar "um centro de decisão nacional estratégico significativo".