Hungria já instalou sistema de alerta nuclear

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Kelly alertou para a adopção de uma atitude mais cuidadosa face ao nuclear DR

Depois da explosão em 1986 de um reactor em Chernobil, na antiga União Soviética - que expôs à radiação cinco milhões de europeus - os países da União Europeia (UE) iniciaram a instalação de sistemas de alerta. Em 1995, a Comissão Europeia decidiu que deveria ser introduzido um sistema coordenador para a UE. Dos 15 países-membros, apenas a França e a Inglaterra preferiram continuar com os seus próprios sistemas."Depois de Chernobil, apercebemo-nos na Europa que precisamos de usar melhor os nossos recursos, no caso de um novo caso de emergência", disse em conferência de imprensa Neale Kelly, cientista da Direcção-geral para a Investigação da Comissão Europeia.
O sistema RODOS (sistema informático de apoio à emergência nuclear em tempo real) - em construção na Eslovénia e República Checa e previsto para o ano na Roménia, Bulgária e Ucrânia - pode ajudar a prever a dispersão de radiação e inclui dezenas de cenários para situações de emergência diferentes, segundo a Reuters.
"[Apesar de] Chernobil estar esquecida nas mentes políticas, as últimas duas semanas lembraram-nos que deveríamos ser mais cuidadosos", afirmou Kelly, referindo-se aos ataques terroristas nos Estados Unidos.
De acordo com Kelly, o sistema, quando estiver totalmente operacional, permitirá aos países participantes ter informação em tempo real sobre qualquer acidente nuclear, dado que fornece dados sobre as unidades nucleares de um país e outras estruturas industriais perigosas, mapas digitais e informação meteorológica.
Os custos de desenvolvimento do sistema são de cerca de 20 milhões de euros e os de implementação atingem os 500 mil euros por país.
A Hungria tem uma unidade nuclear em Paks, a cerca de 50 quilómetros de Budapeste, que fornece 40 por cento da electricidade do país.

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