Segurança federal avisada de que 200 alegados terroristas estavam a entrar no país
Ao chegar aos Estados Unidos, esta informação foi prontamente relacionada com o "dossier Bin Laden", avançou ainda o responsável.Entretanto, as autoridades federais estão a recolher informações que sugerem que uma pequena rede de indivíduos ajudou a proteger alguns dos 19 atacantes suicidas dando-lhes dinheiro, documentos e mesmo casas. Este método não é novo. As autoridades norte-americanas reconhecem que é comum alguns terroristas terem bases de apoio em diferentes cidades e países que lhes fornecem identificações e cartões de crédito falsos.
O "attorney-general" (ministro da Justiça) norte-americano, John Ashcroft, já fez saber que as autoridades suspeitam que mais aviões estavam destinados a embater contra alvos norte-americanos na manhã do dia 11.
Neste momento as autoridades federais estão a interrogar alguns suspeitos, nomeadamente Habib Zacarias Moussaoui, detido desde Agosto numa prisão do Minnesota por se manter no país de forma ilegal, e que festejou e deu vivas aquando da transmissão televisiva da destruição do World Trade Center, tendo um guarda prisional como testemunha.
As autoridades estão também a interrogar dois homens retirados de um comboio em Fort Worth no dia dos ataques e que transportavam em sua posse grandes quantidades de dinheiro e x-actos. Os dois homens tinham apanhado um voo em Newark, Nova Jersey, que era suposto dirigir-se a San Antonio na manhã dos ataques. Porém, após o atentado contra o World Trade Center, os dois homens acabaram por aterrar em St. Louis, apanhando de seguida um comboio para o Texas.
A actual lista de suspeitos do FBI já compreende cerca de 200 nomes.