Novo álbum de Jorge Palma já é disco de prata

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Depois de doze anos de quase ausência, Palma regressa com "É Proibido Fumar" PÚBLICO (Arquivo)

O trabalho foi lançado no dia 25 de Junho e é o primeiro álbum de originais do músico e compositor desde "Bairro do Amor", em 1989.O disco, com 12 faixas, foi gravado entre Julho e Agosto do ano passado e foi produzido por Flak, dos Rádio Macau, que também participa no álbum entre os nomes de Carlos Barreto, Kalú, Alex, Filipe Larsen e Greg Moore.
As letras são quase todas da autoria de Jorge Palma, à excepção de "Beijos e Papas de Leite" e "Disse Fêmea", que são de Arnold Wesker e "Do Pobre B.B.", de Bertold Brecht.
O álbum é uma colecção de temas magníficos, onde a poesia de Palma aflora em cada verso, juntamente com a sua demência, a sua rebeldia e o seu sentir urbano, marcado pela voragem dos dias. Palma, que aparece na capa do álbum a acender um cigarro em frente a uma tabuleta que diz "É proibido fumar", continua rebelde - como sempre foi - sem mudar uma vírgula.
Os homenagens às mulheres também continuam lá, desde "Quem és tu de novo?" a "Dormias tão sossegada". A destacar ainda "Sete" com um cheirinho a bossa nova e "Tempo dos Assassinos" que os seguidores de Palma, já conhecem certamente de concertos.
Depois de uma ausência de doze anos, em que participou noutros projectos - tais como o Palma's Gang e o Rio Grande - e em espectáculos - como "Os Filhos de Rimbaud", com Al Berto, João Peste e Sérgio Godinho e "As Vozes Embarcam" - Palma está de regresso, depois do recente sucesso da colectânea das melhores, lançada no ano passado, "Dá-me Lume".

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