Nas alegações finais, realizadas hoje, a acusação pediu a condenação do arguido, um homem de 50 anos, pelo crime de homicídio qualificado, enquanto a defesa admitiu a culpa, mas invocou distúrbios psiquiátricos.Nas alegações, a defesa pediu que o arguido ficasse em liberdade, obrigado à realização de análises psiquiátricas mensais.
O caso remonta ao dia 10 de Setembro de 2000 e passou-se na Praia de Pedrógão, em Leiria. O acusado, um comerciante residente em Pombal, terá disparado dois tiros sobre a cabeça da mulher.
Depois, correu para junto de alguns veraneantes, dizendo que a mulher tinha sido assassinada após um assalto e tentativa de violação por um desconhecido.
No dia seguinte, a Polícia Judiciária deteve o comerciante, sob a acusação de homicídio, depois de ter comprovado que as balas tinham sido disparadas da sua arma.
Hoje, o advogado de acusação pediu uma punição adequada para o homem, recordando que nos últimos meses têm-se verificado vários homicídios de mulheres alegadamente perpetrados pelos maridos.